Qual a dor que você carrega?

Qual o tamanho da sua dor invisísivel que te molda indistintamente e se revela através de um EU que por não te descrever em essência te faz não se reconhecer nele.

Quem é você além dessa insegurança, desse medo, dessa incapacidade, desse querer ser forte quando a vulnerabilidade grita dentro de você?

Onde você se esconde quando todas as luzes se apagam e sua sombra grita todo o teu desespero que se manifesta em um choro incessante, em uma dor lancinante, em um hábito que corrói tua carne e a faz sangrar na tentativa de que talvez junto com o sangue evapore também a angústia e a dor da alma.

Por onde você caminha quando o seu sorriso esconde sua tristeza e quando todas as pessoas à sua volta são apenas um turbilhão de incômodos no seu poço de solidão.

Por onde sua mente e pensamentos passeiam quando a sua alma fica te chamando de volta.

Qual a sua realidade? Em qual parede da verdade está o quadro da sua versão mais real?

De quanto caos seus olhos foram testemunha e como foi para você ser o juiz, o culpado e o inocente ao mesmo tempo?

A sua dor nunca será só sua, mas a sua versão sim. E ninguém vai experenciar como você o que aconteceu, mas existe uma trégua, um caminho de reencontro, de paz e de muita compaixão.

Busque-se além da sua dor. Fale sobre sua maior dor e descubra lá a sua maior força.

Onde te machucaram está o início da sua mais linda missão.

Evolua em amor, descubra as forças que estão dentro dentro de você e faça o melhor uso delas. Acredite, você pode ser a luz que ilumina não só a si mas à todos em volta.